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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre a Ilusão




    Luz e Sombra. Prazer e Dor. Quente e Frio. Vida e Morte. Toda essa alternância de coisas que testemunhamos compõem a realidade do mundo em que vivemos. E mada mais são do que processos de manifestação da Ilusão. A Grande Ilusão, ou Maya, como dizem os Hindus, é esta entidade que nos permite viver o mundo da manifestação das coisas. Fora da Ilusão, não há dualidade. Tudo é uma coisa só. Tudo é o TODO. É por causa da Ilusão que nós cremos que somos algo diferente do resto das coisas. É por causa da Ilusão que nós podemos experienciar tantas coisas na nossa vida. Convém, contudo, entender um pouco mais sobre Maya, para que a nossa experiência seja aproveitada da melhor forma possível.
     A principal característica da Ilusão é o movimento. Tudo a nossa volta está em constante movimento, em constante mudança. Até aquilo que julgamos estar parado está se movimentando em relação à alguma outra coisa. Daí a inevitável conclusão que faz a ilusão ser o que é: Nada dura para sempre. Tudo aquilo que tem um início, invariavelmente terá um final. A energia que é empregada em prazer, necessáriamente será reciclada e depurada em dor. Se hoje há abundância, amanhã haverá carência. Se hoje há escuridão, amanhã virá a luz. A Ilusão é como um projetor de cinema. Para que consigamos assistir a um filme, Luz e Sombra precisam se alternar em todos os pontos da tela. Assim conseguimos decodificar as imagens e a sucessão das coisas. A vida não é diferente.
      A Ilusão não é uma coisa ruim em si, embora costumemos associá-la sempre a algo ruim ou triste. Quando dizemos que alguém está "iludido" automaticamente já imaginamos que lá na frente o iludido em questão irá sofrer e se decepcionar. De fato isto é verdade. Para a maioria das pessoas, o grande problema da ilusão é exatamente o fato de ela não durar para sempre. Cedo ou tarde aquele que vive muito identificado com sua atual situação se vê completamente perdido quando gira a roda da fortuna.
     Todo o sofrimento que ocorre no processo de "desilusionamento" é de fato muito doloroso. Mas o que precisamos compreender é que a culpa não é da Ilusão. A culpa é de uma postura mental muito comum entre nós: o Apego.
      O Apego nada mais é do que a dependência que criamos em algo que é transitório. Enquanto aquilo em que nos apoiamos está lá, estamos bem. Quando invariavelmente nossa muleta se vai, em virtude da Lei do Movimento, ficamos sem chão. E sofremos muito.
       Aliás, por causa do apego, sofremos até antes mesmo de a nossa situação mudar. O psicólogo Flávio Gikovate chamou isso de medo da felicidade. É aquela sensação que temos quando estamos num momento de felicidade extrema, que parece que a qualquer momento vai cair um raio na nossa cabeça, ou que vai acontecer alguma coisa e botar tudo a perder. Ou seja, quando estamos apegados a algo que sabemos que é transitório sofremos por medo de perder e sofremos de novo quando perdemos. Meu Pai Amado, como criamos motivos pra sofrer!
      O que fazer então? Estamos necessariamente enfiados neste mundo de Ilusão. O Movimento é a Lei, e nada podemos fazer para segurar indefinidamente conosco as coisas pelas quais nos apegamos: nem as pessoas, nem nossa beleza, nem nossa juventude, nem nossa riqueza material, nem o que quer que seja. Tudo mais cedo ou mais tarde se vai. E volta. E vai de novo! Tem que haver alguma saída!
      Felizmente, essa saída existe. Inúmeras religiões e filosofias já a explicaram, mas a explicação que eu particularmente acho mais clara é a do Budismo: Elimine o Apego e o sofrimento cessará. Simples assim. "Ah, maraviha!" Você deve estar pensando. "Como afinal eu elimino o apego?" A chave está na substituição, não na negação. Não adianta apenas negar o seu desejo. Cedo ou tarde ele será mais forte que você, e você sucumbirá a ele novamente. Você precisa se firmar em algo que não mude, que não vai embora. Essa coisa em questão precisa ocupar o espaço dentro de você que é ocupado pelo desejo. E esta coisa nada mais é do que DEUS. O verdadeiro AMOR.
       Busque à Deus com todas as suas forças, com todo o seu entendimento, com toda dua devoção. Exercite o Amor. Doe cada vez mais de si, e perceberá brotar em você uma força que simplesmente não se vai. Ela estará sempre ali quando você precisar. E nunca vai te abandonar. Nunca mesmo. Quanto mais consciência você tiver do Amor, mais feliz será. E menos sofrerá.
       Você não precisa virar um santo da noite para o dia. Se pra você é muito difícil não ter desejos (acredito que seja o caso de todos os que me lêem, como é também o meu caso), comece escolhendo-os com cuidado. Atente para as consequências dele, e principalmente, pelo Bem ou Mal que o seu desejo causará aos seus irmãos. Procure escolher coisas que reverterão no bem para você e para o seu próximo.  Vá no seu rítimo. Aos poucos. Cada fagulha de Amor que você acender no seu coração é uma fagulha a menos de Apego que lhe faria sofrer. Não se martirize pelo Apego que você ainda não venceu. Alegre-se pelo Amor que já desenvolveu. E siga em frente. Como diz uma música de Chandra Lacombe, um dia chegaremos todos "à soberana liberdade que é nem mesmo desejar".
        

         Sejam todos muito felizes!

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